quarta-feira, 3 de abril de 2013

Pesquisadores do Projeto Baleia Jubarte trazem novidades da Expedição Colmeia, feita junto com pesquisadores franceses e italianos

Depois de 36 dias embarcada, a equipe do Projeto Baleia Jubarte, que participou da Expedição Colmeia (Cold Mantle Exhumation and Intra-transform Accretion), realizada numa ação conjunta do Brasil e da França, chegou em terra firme cheia de novidades. De acordo com o diretor de Pesquisa, Milton Marcondes, 17 grupos de cetáceos foram avistados na viagem, entre eles, golfinho-nariz-de-garrafa, baleias-piloto e cachalote.
A equipe de pesquisadores brasileiros, franceses e italianos partiu do Porto de Recife no dia 24/01 em direção ao arquipélago São Pedro e São Paulo para realizar pesquisas geológicas na região. Na tripulação, três pesquisadores do Projeto Baleia Jubarte: o diretor de Pesquisa e médico-veterinário, Milton Marcondes, a médica-veterinária Adriana Colósio e o biólogo Fábio Fontes. Eles explicaram que, embora os objetivos da expedição fossem estudar o relevo do fundo do mar e as falhas geológicas da região, “a viagem foi uma oportunidade rara de estudar animais em águas profundas”.
Milton avalia que o trabalho não acaba com o fim da expedição, pois “um dos grandes avanços da participação do IBJ na expedição foram as parcerias firmadas na área de bioacústica. Foram instalados cinco hidrofones a cerca de 600 metros de profundidade para gravar ruídos de terremotos e movimentações de placas tectônicas, mas que também devem gravar os sons produzidos pelas baleias”, conta.
FONTE: IBJ.

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