quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Biblioteca do IPAC é referência para estudantes e pesquisadores no Pelourinho





O último levantamento feito pela Biblioteca Manuel Querino, localizada na Rua Gregório de Mattos, nº29, no Pelourinho, mostra que 70% do público frequentador é composto por estudantes, desde alunos do ensino médio até a pós-graduação. Seu acervo é especializado em história da Bahia, antropologia, arquitetura, urbanismo, arte, artesanato e sociologia. O nome é uma homenagem ao professor Manuel Querino, nascido em Santo Amaro da Purificação, que deixou extensa obra, entre livros, estudos e artigos, além de grande registro da cultura afrodescendente. A biblioteca pertence ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) da secretaria estadual de Cultura (SecultBA).

“A Manuel Querino está inserida no Centro de Documentação e Memória (Cedom) do IPAC que guarda 50 anos de atuação desse importante órgão estadual”, afirma o diretor geral do Instituto, João Carlos de Oliveira. Segundo ele, a biblioteca abriga ainda 220 obras raras datadas dos séculos XVIII, XIX e XX. “O Cedom dispõe de aproximadamente sete mil documentos, dentre livros, periódicos, revistas, fotos, projetos e cadastros arquitetônicos, plantas, mapas, croquis e levantamentos produzidos entre 1969 e 2007”, explica o gestor estadual. O Cedom dispõe ainda de arquivo fotográfico com 130 mil imagens, em preto e branco e coloridas, além de filmes, fitas cassetes, fotogramas, slides, reproduções antigas e álbuns.





GRATUITODe acordo com o diretor de Preservação do Patrimônio do IPAC, Roberto Pellegrino, o acesso a esse extenso acervo é gratuito e aberto ao público de segunda-feira a sexta–feira, das 8h às 12h e de 13h às 17h. “Temos ainda muita procura de pesquisadores de arquitetura e patrimônio cultural, não somente pelas publicações especializadas, como também, por livros produzidos no próprio IPAC”, ressalta Pellegrino. São mais de 220 livros antigos.

Dentre as raridades da Manuel Querino se destaca o livro ‘Memória do Estado da Bahia’, de autoria de Vicente Vianna e editado em 1893, além de livros e documentos do século XVIII. Já os títulos do IPAC incluem Pano da Costa, Festa da Boa Morte, Carnaval de Maragojipe, Desfile de Afoxés, Festa de Santa Bárbara, Ofício de Vaqueiros, Festa do Bembé, Terreiros de Candomblé e Escola Parque. As publicações estão disponíveis para download: http://goo.gl/kGyeL1. Acesse a biblioteca: http://goo.gl/puvVSt.

SISTEMA A biblioteca do IPAC desenvolveu um sistema de classificação para organização do acervo bibliográfico com o intuito de atender às demandas dos usuários internos e externos. Foi adquirido o International Standard Serial Number (ISSN), que é uma numeração padronizada internacionalmente para possibilitar rapidez e precisão na identificação de publicações seriadas. "Esse cadastro dá visibilidade e reconhece o valor do conteúdo das publicações seriadas e possibilita difusão desse conhecimento", comenta a bibliotecária Lorena Santana, supervisora da Manuel Querino.

A numeração se aplica a publicações seriadas, como a Revista IPAC (http://goo.gl/sE2KX2), que terá sua segunda edição lançada em 2017. O ISSN permite agilidade e eficiência na comunicação entre editores e distribuidores para encontrar a publicação. A Biblioteca do IPAC fica no nº29 da Rua Gregório de Mattos, com atendimento de segunda-feira a sexta–feira, das 8h às 12h e de 13h às 17h. Mais informações: (71) 3116-6945 e coad.ipac@ipac.ba.gov.br. Acesse o site www.ipac.ba.gov.br, facebook 'Ipacba Patrimônio', twitter '@ipac_ba' e instagram ‘@ipac.patrimonio’.


Assessoria de Comunicação – IPAC

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